Neste artigo você vai entender porque o chá de quebra-pedra é bom para os rins e como ele atua na prevenção e tratamento desta enfermidade.
Com o aumento dos casos de problemas urinários, como pedras nos rins, muitas pessoas buscam por outras soluções que ajudem a tratar ou prevenir essa condição dolorosa.
Um dos “remédios” naturais que vem ganhando destaque é o chá de quebra-pedra, uma planta medicinal conhecida por suas propriedades terapêuticas.
Atuação da quebra-pedra nos rins
A quebra-pedra é uma planta nativa da Amazônia e de outras regiões tropicais. Seu nome popular já sugere um dos seus principais usos: auxiliar no tratamento de cálculos renais.
Essa planta tem sido amplamente utilizada na medicina tradicional devido à sua capacidade de atuar como diurético e analgésico. Ajudando a eliminar cristais que se acumulam nos rins e impedindo a formação de novos cálculos.
Estudos científicos indicam que os compostos presentes na quebra-pedra, como flavonoides e taninos, podem ajudar a relaxar os ureteres, facilitando a passagem das pedras e aliviando a dor.
Além disso, o consumo regular do chá pode contribuir para a prevenção de novas formações, uma vez que suas propriedades ajudam a reduzir a concentração de sais minerais na urina, principal causa dos cálculos renais.
05 principais causas que provocam cálculos renais
1. Baixa ingestão de líquidos
A hidratação inadequada é uma das principais causas de pedras nos rins. Quando o corpo não recebe líquidos suficientes, a urina fica mais concentrada, o que facilita a formação de cristais. Beber pouca água também reduz a capacidade dos rins de eliminar toxinas e sais minerais, aumentando o risco de cálculos.
2. Excesso de cálcio na urina
Altos níveis de cálcio na urina podem promover a formação de pedras, especialmente quando se combina com oxalato ou fosfato. Isso pode ocorrer devido à ingestão excessiva de alimentos ricos em cálcio ou a condições médicas como o hiperparatireoidismo, em que há excesso de produção do hormônio paratireoideano, que regula o cálcio no sangue.
3. Dieta rica em sódio e proteínas
Uma dieta com alto teor de sódio (sal) e proteínas, especialmente carnes vermelhas e frutos do mar, pode favorecer a formação de pedras nos rins. O sódio contribui para o aumento da excreção de cálcio na urina, enquanto proteínas animais aumentam a excreção de ácido úrico, o que pode desencadear a formação de cálculos de ácido úrico.
4. Distúrbios metabólicos
Condições como obesidade, diabetes tipo 2 e gota aumentam o risco de formação de pedras nos rins. Essas doenças podem alterar o equilíbrio de substâncias na urina, favorecendo o acúmulo de cristais. A resistência à insulina, característica do diabetes tipo 2, também pode interferir na absorção de cálcio pelos rins.
5. Doenças hereditárias
Algumas pessoas têm predisposição genética para desenvolver pedras nos rins. Doenças hereditárias, como cistinúria, causam o acúmulo de aminoácidos na urina, facilitando a formação de cristais de cistina, um tipo específico de cálculo renal.
Recomendações simples para evitar pedras nos rins
1. Beber bastante água
Aumentar a ingestão de líquidos é uma das maneiras mais eficazes de prevenir pedras nos rins. A recomendação é beber pelo menos 2 a 3 litros de água por dia. A água ajuda a diluir a urina, diminuindo a concentração de sais minerais e substâncias que formam os cálculos. Para saber se está bem hidratado, observe a cor da urina: quanto mais clara, melhor.
2. Moderar o consumo de sal
Reduzir a ingestão de sódio é fundamental para a prevenção de cálculos renais. Evite alimentos processados, como fast food, salgadinhos e embutidos, que são ricos em sódio. Cozinhe com menos sal e opte por temperos naturais, como ervas e especiarias, para realçar o sabor dos alimentos.
3. Equilibrar a ingestão de cálcio
Embora possa parecer contra intuitivo, a ingestão de cálcio na dieta não deve ser eliminada. Na verdade, consumir cálcio suficiente, principalmente a partir de fontes alimentares como leite e derivados, ajuda a reduzir o risco de pedras. O cálcio na dieta se liga ao oxalato no intestino, evitando sua absorção excessiva e posterior eliminação pela urina.
4. Controlar o consumo de proteínas animais
Limitar o consumo de carne vermelha e frutos do mar pode ajudar a prevenir a formação de cálculos de ácido úrico. Substitua por proteínas vegetais, como leguminosas, tofu e grãos integrais, que são mais leves para os rins e menos propensas a aumentar o nível de ácido úrico no sangue.
5. Consumir menos alimentos ricos em Oxalato
Alimentos como espinafre, beterraba, batata-doce e nozes são ricos em oxalato, um composto que pode se combinar com o cálcio e formar cristais. Se você já teve pedras nos rins, considere reduzir a ingestão desses alimentos. O uso moderado é geralmente seguro para a maioria das pessoas.
6. Praticar atividade física regular
O sedentarismo pode aumentar o risco de pedras nos rins, especialmente em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Praticar exercícios físicos regularmente ajuda a controlar o peso, melhora a circulação sanguínea e promove o funcionamento saudável dos rins.
Benefícios do chá de quebra-pedra
Ação diurética: A planta ajuda a aumentar a produção de urina, o que favorece a limpeza dos rins e da bexiga, eliminando toxinas acumuladas.
Efeito anti-inflamatório: A quebra-pedra possui propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir o inchaço e a inflamação no trato urinário.
Prevenção de infecções: O chá também pode atuar como coadjuvante na prevenção de infecções urinárias, ajudando a combater bactérias e promover a saúde renal.
Receita de chá de quebra-pedra
O ideal é consumir até 3 xícaras do chá por dia. O chá não deve ser consumido de forma contínua por mais de três semanas, sendo necessário fazer uma pausa antes de retomar o uso.
Ingredientes:
- 1 colher de sopa de folhas secas de quebra-pedra
- 1 litro de água
Modo de Preparo:
- Ferva a água e adicione as folhas secas de quebra-pedra.
- Desligue o fogo e deixe a infusão descansar por 10 minutos.
- Coe o chá e beba, preferencialmente, ao longo do dia.
Cuidados no uso do chá
O uso do chá de quebra-pedra deve ser feito com cautela. O consumo excessivo pode levar a efeitos colaterais, como alterações na pressão arterial, e não é indicado para gestantes, lactantes e pessoas com insuficiência renal grave.
Por isso, é sempre importante consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento natural, especialmente se já estiver em uso de medicamentos.
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